sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Iguais

No dia em que ele se declarou a cidade inteira
silenciou
Todos queriam ouvir a resposta
Águias com seus vôos razantes, urubus a espreita
de um pobre instante
Rezando pelo não nas suas costas
E ele cantava o seu amor
Com a sua garganta branca
E ele jurava o seu amor
Com sua garganta Santa
No dia em que o outro decidiu enfrentar o mundo
por aquele amor
Sentiu o peso sobre seus ombros
Pai, mãe, filho, irmãos, amigos e um casamento
antigo
Julgamentos e seus escombros
Mas eles se amavam tanto
Que já não cabia engano
Mas eles se desejavam tanto
Mesmo o futuro uma tela em branco
Nunca foi tarde demais
O medo, a verdade desfaz
Águias, urubus, julgamentos, fobias, força bruta
Tudo é pouco demais
Código civil, onde se viu, nêgo que enrustiu não
separa os iguais....

2 comentários:

Renato disse...

Eu tbm te amo muito e vc sabe disso..... seu coiso... pára de falar coisas chatas rs... o texto é lindo achei q ninguem leria ! rs.

Jefferson Abreu disse...

não precisa ter medo de deixar post pra mim, eu já disse , não mordo, hehehe